Vera Loca
Em 2001, a afinidade e a paixão pelo rock reuniu em Porto Alegre cinco caras e uma ideia fixa em mente: criar, tocar e viver da música. No verão de 2002, a banda gravou seu primeiro álbum Meu Toca Discos se Matou, com a produção de Duca Leindecker, produtor musical e líder da Cidadão Quem. O primeiro single do álbum, Maria Lúcia emplacou em várias rádios do Sul do Brasil, chegando a estar entre as mais tocadas em muitas.
Em meio à gravação do cd a banda ainda precisava de um nome. Os integrantes da banda, vindos de cidades diversas como Tupanciretã, Santa Maria, Caxias do Sul e Buenos Aires, ainda não haviam chegado num consenso. Sem muitas alternativas e devido ao tempo que se esgotava depressa, surgiu a ideia de homenagear a vizinha moradora do andar debaixo de onde a banda morava e ensaiava. Ela reclamava do barulho 24 horas por dia, enfim os seus espetáculos na janela tornaram-se corriqueiros, gritando para todo o prédio ouvir. A Banda resolveu perguntar ao porteiro qual era o nome dessa vizinha loca e ele respondeu: Vera! Aí surgiu o nome da banda: Vera Loca.
Em 2005, a banda lançou Distúrbios do Amor e Rockn Roll, também produzido por Duca Leindecker. O segundo álbum da banda perdia um pouco a veia psicodélica, bastante presente no primeiro álbum, vertendo para um lado mais clássico, beirando o hard rock. Suadinha é um bom exemplo do poder e da explosão deste novo trabalho, guitarras pesadas e um vocal poderoso, gritado e literalmente suado elevaram a Vera Loca ao status de grande banda. Além de Suadinha, A Despedida e A Vida é de Graça são as músicas que mais foram executadas nas rádios, e continuam dentre as mais pedidas nos shows.